A capoeira no Brasil tem seu início no século XVI, sendo utilizada pelos africanos escravizados como uma forma de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores portugueses.
Saindo da marginalidade, a capoeira conquistou o patamar de Patrimônio Cultural Brasileiro.
Os africanos escravizados eram proibidos de praticar qualquer tipo de luta, por isso, para disfarçar, eles inseriram a capoeira dentro de suas danças africanas, surgindo uma luta embutida na dança. No entando, é válido ressaltar que a capoeira não é só uma dança, mas poderia também ser considerada uma arte marcial, já que foi utilizada nos combates entre os negros e seus perseguidores e na guerra que o Brasil travou com o Paraguai, já que os soldados negros utilizavam-se da capoeira angola para se defender. A capoeira tornou-se um importante instrumento na resistência física e cultural dos negros no Brasil.
Até 1930 a capoeira era proibida no Brasil, mas o mestre Bimba mudou essa situação, ao apresentar para o Presidente Getúlio Vargas um novo estilo de capoeira desenvolvido por ele, o que levou o presidente a transformá-la em esporte nacional.
Saindo da marginalidade, a capoeira conquistou o patamar de Patrimônio Cultural Brasileiro.
Gorée: a ilha dos escravos (Benguela)
REFRÃO: Gorée, Gorée,
Gorée, Gorée
A ilha dos escravos,
Hoje falo de você. (Bis)
No Senegal tem um portal
Que foi parada de navios
Em que partiam os escravos
Para o mundo do vazio.
Refrão
Pois falando de você
Falo de horror e mágoas,
Falo do final da vida
Cercado por um mar de lágrimas.
Refrão
A casa forte, representação
Da morte, do corpo e da alma.
Os escravos nos porões
Guardavam tristes emoções.
Refrão
Faltam a família e os amigos
Só me restam os inimigos.
A liberdade não resiste,
O meu caminhar é muito triste...
Refrão
Só tem uma saída,
A porta que dá pro mar,
Pras nações escravagistas,
Pra longe do meu lar.
Refrão
A porta sem retorno
É caminho ao grande mar,
Se encerram tantas vidas
Num triste lamentar...
Adaptado da poesia “Gorée, a ilha dos escravos”, de Jailson Almeida, por: André Revert, Jailson Almeida, João Bispo (10 anos) e Tierri Passos (11 anos).
Música: No jogo do Jongo
Autor: André Revert / Cultura dos Tambores
Ô no jogo do Jongo
Coro: o jongueiro
Olha o ponto de Jongo
O jongueiro
Ô engana o feitor
O jongueiro
Ê codifica a mensagem
O jongueiro
Pra enganar o feitor
O jongueiro
E mais combina a fuga
O jongueiro
O no clarão da lua
O jongueiro
Pra iluminar a mata
O jongueiro
Mas vamos pro Quilombo
O jongueiro
Pra fazer o batuque
O jongueiro
Ee cadê Candongueiro
O jongueiro
E também o Tambú
O jongueiro
A origem do Samba
O jongueiro
É madeira de lei
O jongueiro
E é jongueirooo
O jongueiro
É madeira de lei
O jongueiro