Dias: 01; 08 e 15 de Junho

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Grupos de hip-hop que queiram participar da atração podem se inscrever no e-mail festivalbrafica@gmail.com até15/5.

Os interessados devem enviar o material de trabalho e uma música em MP3. Serão selecionados 20 grupos para as eliminatórias que ocorrem nos dias 8,15 e 16/6. No primeiro dia, haverá reunião com os selecionados. No dia 15, uma eliminatória vai escolher os 10 melhores projetos. E, no dia 16, ocorrerá a fase final do festival, com premiações para o 1º e 2º colocado. No ato da inscrição, os grupos receberão o regulamento completo do concurso.

BRAFRICA

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Puxada de Rede


Veio a alforria: os tambores soavam avisando que o tempo do cativeiro acabara. No entanto, o negro liberto encontrou-se sem sustento e sem moradia. O que fazer? Após a exploração covarde o negro foi deixado à própria sorte, sem a infraestrutura mínima necessária para garantir uma sobrevivência digna. O cativeiro é substituído pela exclusão social e os negros, após erguerem a nação, passaram a ser considerados um obstáculo para o desenvolvimento do Brasil, e mais uma vez, se viram obrigados, por meio de uma rotina fatigante, a buscarem o seu sustento, cuja fonte seria o mar.

A puxada de rede é uma manifestação cultural que remete aos primórdios da liberdade do povo negro, sendo, portanto uma herança direta desse fato histórico brasileiro.






Beira mar

Ê beira mar ... Ê beira mar...
Não me deixe faltar o que comer
Nem o que sonhar...
Ê beira mar ... Ê beira mar...
Acode no meu caminhar...


Livre sou, homem sem senhor...
Mas sem rumar
Ê mar, vem me acalentar
Ê beira mar ... Ê beira mar...
Acode no meu caminhar...

Ê beira mar ... Ê beira mar...
Manda um peixe ao meu lançar
É duro o meu batalhar
Ê beira mar ... Ê beira mar...
Acode no meu caminhar...


É no teu balanço
Que sinto o meu libertar...
É de sangue o meu lacrimejar
Mas, é meu dever avançar...


Ê beira mar ... Ê beira mar...
Acode no meu caminhar...


Jailson Almeida

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